quarta-feira, fevereiro 14, 2007

o instante

Para. Respira. Não penses. Não medites nem reflictas.
Larga-te em branco. Solta-te da ponta dos cedros. Veloz.
Crava as unhas na pele.
Vivo.
Quanto a vida à volta te passa em velocidade ciclónica sopra-lhe no rosto.
Toca-lhe na mão.
Convida-a para dançar.
Para. Respira.
Abandona-te de novo no fluxo universal.
Na torrente de sonhos que te acalentam a esperança.

0 Comentários:

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial