quinta-feira, maio 11, 2006

Não esmorecer

A fragilidade do ser humano é assombrosa.
De um momento para o outro somos lançados, qual joguete, de estado de espírito em estado de espírito pela vida que nos empurra forte e persistente.
Olho para os meus dias e rio-me insanamente porque sei que os vivi, que os vivo, até aos segundos que os outros insistem em desperdiçar.
Nesses milésimos de tempo em que sou rei de mim mesmo abandono-me à corrente de vida que me alimenta, buscando o gozo pleno de cada sensação, de cada momento, e aí sou feliz.
Sempre procurei a felicidade. Acima de todas as outras coisas ser feliz.
Endeusei essa causa que abracei despojado de outras pretensões.
Se tiver saúde serei feliz, se tiver algum dinheiro serei feliz, se tiver os meus pais e irmãos junto de mim serei feliz, se toda a família estiver junto a mim serei feliz, se os meus amigos – minha segunda família – estiverem comigo serei feliz…

A felicidade é o objectivo dos objectivos, aquele que me move, que me impele a sorrir como um louco, e a adormecer em paz no final dos dias difíceis.

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