quinta-feira, maio 11, 2006

Absoluta carência

Todos os beijos.
Todas as carícias. Todas as poucas vezes que te toquei.
Todos os fios de cabelo e a sua essência única, todos os milímetros de pele linda, rugosa e calejada de tão honesta.
Todos os vocábulos, sílabas, frases, sopros, grunhidos, sons e demais silêncios.
Todos os gestos, movimentos e intenções.
Olhares, assomos deles, súplicas e errantes pensamentos.
Tudo...
Assumo com o egoísmo mais estúpido e gigante de que possa ter-se ideia.
Tudo isso me falha.
Todos os teus momentos.
Todos os que não sofri junto de ti, todos aqueles em que o meu olhar não repousou no teu foram momentos falhados.
São os momentos da mais absoluta carência que tenho de ti, meu princípio, meu fim, minha Mãe.

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